(Gênesis 6:13 a 18); (Êxodo 25:10; 13 a 18)
Tanto a Arca de Noé como a Arca de Israel, ambas trazem em Si o Símbolo da Aliança, do Concerto entre Deus e os Homens; uma Renovação de Vida, da Consciência e do Discernimento de Viver bem consigo mesmo, de um relacionamento saudável com o “outro” e com o Senhor deste Viver!
A Arca de Noé continha vidas escolhidas e aliançadas com Deus, a fim de se salvarem das Águas do Mundo!
Noé, sua esposa, seus filhos Can, Sem e Jafe e suas noras, enquanto permaneceram na Arca, que os protegia da inundação, do dilúvio, tinham em seus corações o Temor a Deus, levando-os a uma união não corrompida por todo um ano, 365 dias.
Os possíveis desentendimentos provocados por estarem sempre juntos e, conseqüentemente, vendo e analisando as atitudes uns dos outros, não os levaram a uma separação e nem a se amaldiçoaram com xingamentos, apesar de estarem sempre juntos, sem privacidade e nem poderem se afastar e caminhar um pouco – dar um tempo – a fim de respirarem “novos ares”!
Eles tinham Consciência da Salvação e Proteção Divinas!
Contudo, ao saírem da Arca, repousada no Monte Ararat e colocarem os pés no mundo, em terra firme e se sentirem seguros e “donos de si, de seus próprios narizes”, os atritos começaram, os pecados começaram a seduzí-los!
Noé se embebeda, dorme nu. Can “descobre a nudez” do pai e é amaldiçoado, atingindo seus descendentes. * Há estudiosos que afirmam ter havido um relacionamento sexual entre os dois nesse momento, pois acreditam que “Descobrir a Nudez” refere-se a isso!*
E, como diríamos, nos dias atuais: “A união da Arca foi pro brejo”!
Enquanto a Arca de Noé continha – Continente – vidas escolhidas por Deus, a Arca de Israel é o Conteúdo escolhido pelo coração daqueles que optaram por Sua Presença, por Sua Shekinah!
O Povo de Israel – o Continente escolhido - , a Raça Eleita, a Nação Santa contém em si a Arca da Aliança: O Senhor todo Poderoso, o Filho e o Espírito Santo de Deus, a Trindade Una e Santa!
O Israel de Deus vive até hoje, contudo Deus – a Trindade – não vive na totalidade dos corações deste Seu Povo Escolhido!
Entre os que festejam, louvam, dançam e cantam a Sua Gloriosa Presença, muitos dentre eles, assim como Noé, se embriagam de Concupiscências, se encantam pelo pecado e por ele são encantados; perdem o temor, o amor, a obediência e o respeito ao Pai Todo Poderoso tal qual Can ao desrespeitar Noé, seu pai.
E, ao se afastar da Shekinah do Senhor, o Povo de Israel perde a Comunhão com a Ruah de Deus, se esquece do Sacrifício Vivo de Cristo Jesus e peca contra a Trindade Uma e Santa, tornando sua descendência bastarda, não nascida de Deus, não podendo entrar na Congregação dos Justos!
Por isso, cuidado, irmão (ã)! Se, por acaso, estiver pensando em abandonar a Arca do Senhor, para mergulhar nas águas contaminadas do mundo, você corre o risco de morrer afogado, tentando surfar em acrobacias sobre as ondas turbulentas e encantadoras desse Mar de Ilusões e, enquanto se debate para não afundar, seus olhos vêem a Arca se afastando cada vez mais, e seus ouvidos ouvem a voz troante do Timoneiro Jesus – a cada mover adiante do Barco Vitorioso em Certeza, Verdade e Fé - , cada vez mais inaudível, ordenando: “Sejam mais corajosos, lutem”! “Nada temam, pois Eu, o Senhor Teu Deus, estou no Comando! Coragem, estou com vocês por onde quer que naveguem”!
A Arca de Noé e a Arca de Israel foram dádivas de Deus, de Aliança e Concerto, para a Salvação do Ser Humano irremediavelmente perdido sem Ele, longe, distante e esquecido d´Ele, de Sua Magnânima Misericórdia de Pai, Pastor, Advogado, Intercessor e Consolador dessas ovelhas tão famintas e sedentas de Seu Colo, de Sua Disciplina, Exortação e Amor!
Ao abandonarem a Arca – a Trindade Divina – terão de “arcar” com as conseqüências de tal atitude!
Povo Escolhido, Raça Eleita, Nação Santa, vigiemos! Oremos! Façamos do Amor, da Fé, do Perdão atos idiossincrásicos do nosso viver Cristão!
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