segunda-feira, dezembro 28

BATISMO NA SELVA AMAZÔNICA - Alzira Sterque



Esta história quem me contou foi a missionária Cristina, no ano de 2005, quando ela estava na Venezuela. Ao ouvir tal história não pude conter as lágrimas de alegria, e, assim, passo a relatar o maravilhoso ocorrido com esta serva muito amada do Senhor.

Alguns anos antes a missionária Cristina fazia a obra numa tribo indígena no Brasil, num posto bem afastado, no coração da selva amazônica. Lá ela desenvolvia um trabalho muito lindo no discipulado com crianças, sempre por meio de suas músicas. Um dia, ela e as crianças, numa tarde muito quente, foram tomar um banho no igarapé próximo da aldeia indígena, um costume da região. De repente a missionária foi atingida por um raio. As crianças, aterrorizadas, puxaram-na das águas até a beira do igarapé, então ela desmaiou. Elas foram chamar seus pais, que assim levaram a missionária até sua casa. Aquele posto missionário ficava distante cerca de oito dias de barco do médico mais próximo. Nada havia a ser feito, somente esperar a visita do médico por aquelas bandas, algo muito raro de acontecer.

Imobilizada, com os nervos do corpo atingidos, sem poder falar, sem poder andar, a missionária era cuidada pelas crianças e por suas mães. Como não podia abrir a boca, recebia um caldinho ralo de mandioca com água, que era derramado garganta abaixo, pois seu maxilar estava imobilizado. Com uma alimentação fraca assim, seu corpo foi se debilitando. Assustados com a piora do estado da missionária Cristina, eles resolveram pedir ajuda para uma freira que morava numa comunidade católica próxima. A freira relutou muito em vir, mas finalmente veio. Quando chegou na porta da casa da missionária ela ficou nervosíssima, dizendo não entrar de jeito algum em casa de missionários. Ela viu uma luz muito forte lá dentro e saiu correndo, assustada e gritando. As crianças continuaram por ali, cuidando da missionária que muito amavam. De repente, elas resolveram dar as mãos ao redor da cama de Cristina e, com lágrimas nos olhos, passaram a interceder:

---Jesus, não leve a missionária. Nós a amamos muito, nós precisamos muito dela. Cure ela, Senhor! Cure ela!

Tem coisas que só Jesus faz...

Uma leve brisa passou por aquele quarto... Imediatamente aquelas crianças foram batizadas com o Espírito Santo. E todas elas começaram a dançar ali mesmo, numa alegria maravilhosa; umas falavam em línguas, outras se ajoelhavam em reverência à presença maravilhosa do Senhor. Em seguida, a missionária Cristina levantou-se de sua cama com dificuldade, e chorou de alegria ao contemplar e entender os caminhos que o Senhor faz Seus servos passarem para melhor derramar da Sua glória.

Aplicação: discipulado, crianças, onisciência divina, cuidados divinos, fé, milagres divinos, chamado, amor, preço.

Você poderá ler esta e outras ilustrações no livro DA ARTE DE PREGAR ATRAVÉS DAS ILUSTRAÇÕES - Edição online: http://bookess.com/alzirasterque8

sábado, dezembro 26

"O DIA EM QUE DEUS SE FEZ GENTE"



O dia em que Deus se fez gente eu não sei que da semana foi, mas sei que foi o diz mais importante que já houve.

Parece que foi de noite, pois uns anjos apareceram para uns pastores de ovelhas que estavam no campo, e já era escuro, e eles anunciaram a “boa nova”, o evangelho: havia nascido o Salvador. Foi nesse dia que a melhor noticia foi dada a humanidade perdida:

Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra aos homens a quem ele quer bem (Lc. 2:14).

No dia em que Deus se fez gente uma estrebaria serviu de hospital, um cocho de forragem serviu de cama, e um monte de animais de platéia. Nesse dia Ruben Alves chegou a dizer que “O vento se fez evento, e o feto se fé afeto”. Nasceu o amor que se dá pelo amado.

No dia em que Deus se fez gente, um homem que havia feito uma pergunta muitos anos antes, teve a sua resposta. Ele havia perguntado se Deus teria olhos de carne, se via como o homem, se os dias de Deus seriam como os dias de um mortal, ou se os anos de Deus seriam como os de um homem (Jó 10: 4-50). Nesse dia Deus respondeu a esse homem chamado Jó com um sim. Ele via como homem, sentia como homem, chorava como homem, sorria como homem. Ele era como Jó humano também. Era gente.

O dia em que Deus se fez gente é o maior da história. Pois o problema do pecado foi resolvido, o diabo foi vencido, a salvação foi garantida, o resgate da Igreja estava agora certo (Gl. 4:4-5), era só uma questão de tempo. Agora o ser humano teria um salvador não de um material diferente, sem saber o que era o que os humanos sentiam, não, Ele era feito do mesmo material, era humano também (Hb. 2: 14—18). E todos os que cressem no seu Nome, com uma fé obediente, receberiam a salvação eterna (Jo. 3:16).

No dia em que Deus se fé gente o céu todo dançou, o universo bateu palmas, e até uma estrelinha matreira desceu um pouquinho só para ver: Jesus Cristo.

Feliz nascimento de Jesus para você.

GRAÇA PLENA

domingo, dezembro 13

É NO INFERNO QUE GANHAMOS ALMAS



Após ler este interessante artigo publicado em:
http://bit.ly/R5AhJ
fiquei maravilhada com tudo aquilo que cerca a pregação nas praças públicas. Fui galardoada com esta experiência única, que Deus me reservara, embalada como uma surpresa do céu, em julho deste ano.

Estava em São Paulo, passando pela Praça da Sé quando um pregador de rua me chamou a atenção. Fiquei impressionada pelo fervor, pelo desprendimento daquele homem simples, que pregava com gestos largos, segurando nas mãos uma Bíblia despedaçada. Não teve como não meditar, e me alegrar, na necessidade e na frescura da unção da Igreja Primitiva.Por onde andará esta unção?

Quanto amor pela salvação de almas eu vi ali...
Quanta dedicação e desprendimento (soube mais tarde que ele já estava pregando por cerca de cinco horas, sem café da manhã, nem almoço. "Deus proverá!"Com alegria me falava)
Quanto estudo bíblico (ele falava, com base nos textos bíblicos, sobre a idolatria de Maria, em frente à Catedral da Sé)...
Quanta explanação à luz da Palavra (seus olhos brilhavam)...
Quanta coragem! Quanto mais ele pregava contra a mariolatria, mais alguns passantes o xingavam.

Aquele evangelho, das ruas, sendo exposto na simplicidade das palavras e demonstrado com poder e unção me comoveu.

Também preguei um pouco ali, do meu testemunho de vida. Muitos ficaram estarrecidos. Simples assim, na rua alcancei pessoas que em outro lugar não as alcançaria.

Uma vez um missionário amigo me disse:
---Deus me mandou ir para um determinado país. O meu pastor me falou: Mas aquele país é um inferno!
"Pastor, é no inferno que Deus quer ganhar almas!", ele respondeu.

Precisamos voltar ao Evangelho da Graça, do amor.Precisamos sair do conforto das cadeiras da igreja, dos átrios de mármore. Muitos querem ouvir as boas novas de Cristo. Muitos precisam ouvi-la. Onde mesmo? No inferno das ruas, no frio das madrugadas. Basta uma Bíblia rota, uma pitada de coragem, a perseverança, e principalmente: um profundo e entranhado amor a Deus e obediência ao chamado.

A voz de Jesus continua a ecoar:
---Quero almas! Quero almas!

Minha oração é que Deus abençoe a todos os pregadores de rua: eles desvendaram o segredo, realmente eles sabem que o tempo é curto, e a seara é grande. Meditem sobre isso.

terça-feira, dezembro 8

Para uma vida Feliz e Frutífera.


"Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do SENHOR. 6 Ele será como um arbusto no deserto; não verá quando vier algum bem. Habitará nos lugares áridos do deserto, numa terra salgada onde não vive ninguém. 7 "Mas bendito é o homem cuja confiança está no SENHOR, cuja confiança nele está. 8 Ele será como uma árvore plantada junto às águas e que estende as suas raízes para o ribeiro. Ela não temerá quando chegar o calor, porque as suas folhas estão sempre verdes; não ficará ansiosa no ano da seca nem deixará de dar fruto".


Olhando para este texto podemos ver a grande diferença, o grande abismo que existe entre os que confiam na humanidade e os que confiam no Senhor. A primeira coisa que fica clara: Quem confia em Deus é bendito e quem confia na humanidade, maldito. Tudo bem, esse argumento nada serve para o evangelismo além de não ser muito esclarecedor.
A comparação continua. O homem que confia em Deus é comparado com uma árvore na beira de um ribeiro, enquanto o que confia na humanidade como um arbusto no deserto. Essa comparação é bem forte. Esqueça um pouco os seus afazeres de logo mais. Ei, concentre-se aqui. Deixe sua mente passear um pouco por essa parábola. Vá até o deserto, sinta o calor e o sol ardendo sobre si. Um vento seco e cortante enche seus olhos de areia e sua boca seca arde de sede. Você olha ao redor e vê o que? Vê cactos, e um pequenino arbusto. Deus criou as plantas do deserto com peculiaridades, e ao passar dos anos elas ainda mais se adaptaram. O que você vê agora são plantas que tiveram suas folhas transformadas em espinhos, para que a sudação não levasse embora toda sua água. Mas esse mecanismo de sobrevivência custou caro. A planta que agora você vê tem aspecto asqueroso, seus espinhos parecem lanças dizendo “fique longe de mim”. Você caminha um pouco, e fica com a perna presa em um espinho de uma planta e seu braço é rasgado por outro... Queriam as plantas do deserto lhe ferir? Não, queria apenas se proteger.
Aqueles que põem sua confiança em homens são assim. Gastam muito de seu precioso tempo criando mecanismos de defesa, se adaptando a sequidão deste mundo. E por isso temos tantos desentendimentos, pois quem é rasgado por um espinho, vai entender isso como uma agressão e não como a defesa de outrem. Gastam suas energias acumulando para si mesmos, como os cactos acumulam água. E por que? Porque não sabem quando a humanidade dará suas chuvas. Assim é o homem que confia no homem. De tanto se proteger fica asqueroso, de tanto medo da escassez fica insensível à necessidade alheia. Por sua excessiva preocupação não tem tempo para crescer e dar frutos. Ao contrário do que diz o texto sobre quem confia no Senhor, o qual mesmo no ano da seca produz fruto. E como esse peculiar arbusto de Jeremias não produz fruto, não vive ninguém ao seu redor. Você se aproxima desse arbusto, faminto sedento e tudo que encontra são galhos ressequidos. Quem afasta a sua confiança do Senhor e confia em si mesmo, ou na humanidade, seja pelas vias da ciência, da tecnologia, da razão... Será uma pessoa infrutífera. Poderá descobrir a cura do câncer, mas quem se lembrará de câncer quando todo o corpo estiver ardendo nas chamas do inferno? Não, não é fruto verdadeiro o produzido por quem se aparta do Senhor, é apenas mais um espinho, mais uma defesa, mais um mecanismo de segurança para os tempos de seca... Dinheiro para gastar quando está deprimido, álcool para relaxar, tranquilizante para dormir, drogas pra curtir, promiscuidade para ter prazer... Espinhos, espinhos, espinhos... Galhos retorcidos e soberba, assim é homem que não confia no Senhor. Tão preocupado, nem consegue mais enxergar os pequenos milagres, as belezas do dia a dia (v.6). Não sente mais prazer na rosa que lhe sorri ou no colibri que lhe cumprimenta. Nem o gotejar da chuva lhe tranquiliza e os raios e os trovões não lhe trazem excitação alguma...
Permita-me ainda falar brevemente daqueles que confiam no Senhor. Ah! Estes são como árvores junto às águas. Como confiam no seu redentor, não precisam se preocupar, e usam suas energias para crescer, tornam-se frondosas e de folhas carnudas. Quem procurar lugar à sobra encontrará. Podem produzir fruto e abrir as folhas para receber toda luz do sol e assim ficarem cheias de energia, de vida! Seus frutos vez por quando caem na água e fazem os peixes saltarem para comê-los, os macacos e os pássaros sentam em seus galhos para comer seus frutos. Eu quero ser como essa árvore, e você?
      Precisamos entender que quando levantamos mil defesas ao nosso redor, quando pensamos que tudo e todos desejam nos agredir e por isso nos armamos até os dentes, a impressão que passamos é de que nós é que estamos nos preparando para a guerra. De que nós é que estamos agredindo. Comecemos então a abolir as palavras ásperas, o egoísmo, as tramas, as trapaças, a avareza. Façam de suas “espadas arados, e de suas lanças, foices” (Is 2.4). O homem se cercou e se armou contra si mesmo. O homem que confia na humanidade confia de forma contraditória, pois sua confiança o leva a construir fortalezas... Confia, desconfiando... Eu quero aprender a confiar no Senhor, parar de machucar quem de mim se aproxima. Abaixar as armas e me preocupar em produzir frutos e sombra, para que quem de mim se aproximar possa encontrar refúgio e segurança, ao invés de espinhos.

domingo, dezembro 6

O Deus do Impossível não Desistiu de Mim!

Kayke Pergamine de Lemos - Três meses de lutas intensas. Mas Deus operou o milagre!

Desde seu nascimento até sua alta hospitalar, o pequeno Kayke passou por estágios gravíssimos, mas a mão de Deus estava sobre ele

Quando se confirmou a gravidez, por meio de exames, ficamos surpresos, pois já tínhamos dois filhos: a Myrian, de 13 anos, e o Patrick, de nove anos, e não intencionávamos ter mais filhos. Ficamos cerca de dois meses assimilando a idéia, pois estávamos passando por grandes dificuldades, mas cremos que Deus estava nos preparando para as batalhas que viriam.

A gravidez da Flavia foi de alto risco. Por vezes, eu corria ao hospital de Cotia (SP) para socorrê-la, com enjôos, dores no abdômen, nas costas, entre outras coisas. Devido à falta de alguns exames que deveriam ter sido realizados, para diagnosticar dificuldades do feto, nosso bebê acabou nascendo antes do tempo normal. Numa das idas ao hospital, o médico constatou sofrimento fetal, pois verificou-se que a placenta não estava enviando nutrientes para o Kayke havia algum tempo e ele estava com baixo peso e fraco. Seu batimento cardíaco já ultrapassava os 200 batimentos por minuto (taquicardia), o que é um dos sintomas do sofrimento fetal. Assim, na manhã de 22 de julho de 2009, nasceu nosso pequeno grande Kayke, pesando 1.470 gramas e medindo 39 centímetros.

Pela misericórdia de Deus, ele veio ao mundo. Nasceu sem problema algum, nem precisou de aparelho de respiração, pelo menos nos primeiros dias. Apresentou no início níveis instáveis de glicemia, ou seja hipoglicemia, o que é comum em prematuros, porém se os níveis baixam muito e com frequência, corre-se o risco de seqüelas cerebrais. Para nosso desespero, nos primeiros dias, ele apresentou índices baixíssimos, depois aumentou, apresentando hiperglicemia, até se normalizar.

Muitos clamando ao Deus vivo

Após alguns dias na UTI, ele teve uma infecção moderada no intestino, mas no meio desse tratamento, houve uma nova complicação, ele teve uma hemorragia intra-craniana e, consequentemente, uma convulsão, que também poderia deixar seqüelas. A esta altura, já não sabíamos mais o que pedir a Deus, estávamos em desespero. Muitas pessoas começaram a nos sustentar em oração: nossas igrejas de São Paulo, Cascavel (PR), Campo Grande (MS), Itapema (SC), Votuporanga (SP), Salvador (BA), toda a galera do chat promessista, pastores que não conhecemos, amigos, familiares, irmãos de outras denominações, inúmeras pessoas clamando ao Deus vivo, intercedendo por um grande milagre, o que nos confortava o coração e dava-nos força para prosseguir.

Em meio ao tratamento da infecção intestinal, veio a pior notícia: uma bactéria multirresistente (que não cede facilmente aos antibióticos) se alojou no intestino do Kayke e foi para a corrente sanguínea, contaminando todo o seu organismo, então o estado dele passou a ser gravíssimo. No dia 18 de agosto, solicitamos ao Pb. Inácio, da IAP em Capão Redondo (SP), para ungi-lo, depositando Nele nossa fé e confiança.

Dois dias depois, o médico nos falou da possibilidade de uma cirurgia, porém o estado dele não era favorável, pois ele pesava apenas um 1,5 quilo e estava muito debilitado, mesmo com várias transfusões de sangue, plasma e plaquetas. Mas o médico salientou que, se o operasse, teria uma chance mínima, caso contrário, a morte era certa. Ele disse que somente um milagre o tiraria com vida do centro cirúrgico... O chão se tornou um abismo sem fim, uma tristeza profunda tomou conta do nosso coração, pois não enxergávamos luz nenhuma.

Era perto da meia-noite, minha esposa compartilhou comigo algo que o Espírito Santo colocou em sua mente, sobre a ressurreição de Lázaro e orou assim: “Senhor, Senhor, console nosso coração, nos dê forças para enfrentar mais esta batalha e nos ajude a entender o seu propósito em nossas vidas. Senhor Jesus, que ressuscitou Lázaro após quatro dias, nosso filho não está morto, mas ele precisa de restauração, e nós cremos na tua palavra, na tua misericórdia, portanto Senhor, entregamos nosso filho nas tuas mãos, que se cumpra a tua vontade e não a noss. Mas ainda digo, Senhor, como disse o salmista Davi, no capítulo 30:9: Que proveito haverá no sangue dele se ele descer a cova? Porventura te louvará o pó? Anunciará ele a tua verdade? Ouve, Senhor, e tem Compaixão!”

Naquele momento, houve paz em nosso coração, apesar do momento que estávamos vivendo. Poucos minutos depois, o médico resolveu fazer a cirurgia às pressas, pois o Kayke estava muito fraco e a infecção poderia romper as barreiras do intestino, o que poderia ser fatal se atingisse o abdômen. Uma médica que o acompanhava nos confortou, dizendo que via no Kayke uma força vital muito grande, e nós lhe dissemos que esta força que ela via nele era o Espírito Santo, o sustentando a cada instante.

Amamentando pela primeira vez

A cirurgia durou duas horas e, graças ao bom Deus, foi muito bem sucedida. Ele perdeu parte do intestino, precisou colocar uma bolsa de colostomia, mas estava vivo e, para nós, era o que importava. A partir daí, tínhamos a certeza de que Deus estava cuidando dele, como a “menina de seus olhos”. Ele permaneceu 25 dias em jejum, apenas com o soro, e quando minha esposa pode amamentá-lo foi, para nós, como se tivéssemos ido ao céu! A emoção foi tão grande que até os funcionários que cuidavam dele se emocionaram conosco e nós agradecemos a Deus por aquele momento tão sublime. No dia 5 de outubro, ele passou por mais uma cirurgia, para retirar outra parte do intestino e fazer a reconstrução.

Depois da reconstrução e até sua alta hospitalar, ele teve outras duas infecções, com grandes possibilidades de infeccionar alguma parte do organismo. Assim, ele teve infecções no sangue e na urina mas nosso Deus, misericordioso e fiel, mais uma vez agiu controlando aquele quadro. Finalmente, no dia 27 de outubro, Deus nos presenteou quando pudemos levá-lo para a casa, foi uma festa em todo o hospital!


Aos quatro meses de idade, Kayke pesa cerca de 3,5 quilos e é um testemunho do milagre de Deus. Soubemos que as chances de sobrevivência para bebês que apresentam o diagnóstico que ele teve são de apenas 20%, mas o Kayke vem lutando pela vida, com a ajuda de Deus, desde o ventre de sua mãe.

Depois de tudo o que ele passou, não há vestígios de nada no corpinho dele e os médicos já suspenderam praticamente toda a medicação, para glória de Deus! Quando ele crescer, saberá que é filho do Deus vivo, que operou milagres como vemos na Bíblia e opera ainda hoje, quando entregamos tudo em suas mãos. Glórias a Deus nas alturas, pelos séculos do séculos. Amém.

Veja o relatório médico.


Irmãos Claudinei de Lemos e Flávia Cristina, da IAP em Capão Redondo (SP).


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Fonte: Portal IAP

quarta-feira, dezembro 2