sexta-feira, janeiro 29

CRENTES OU DISCÍPULOS?




O crente espera pães e peixes; o discípulo é um pescador.

O crente luta por crescer; o discípulo para se reproduzir.

O crente ganha-se; o discípulo faz-se.

O crente depende do carinho da igreja; o discípulo está determinado a servir a Deus.

O crente gosta de elogios; o discípulo exerce sacrifício vivo.

O crente entrega parte de suas finanças; o discípulo entrega toda a sua vida a Deus.

O crente cai facilmente na rotina; o discípulo é um trabalhador incansável.

O crente precisa ser estimulado, o discípulo procura estimular os outros.

O crente espera que alguém lhe diga o que fazer; o discípulo assume responsabilidades.

O crente reclama das condições, murmura do que vê; o discípulo obedece, aceita e nega-se a si mesmo.

O crente é condicionado pelas circunstâncias; o discípulo as aproveita para melhor exercer a sua fé.

O crente resmunga e exige uma visita; o discípulo visita os enfermos e necessitados.

O crente pensa em si mesmo; o discípulo pensa nos outros.

O crente senta-se para adorar; o discípulo vive adorando.

O crente é a habitação do Espírito Santo: o discípulo, vive a vontade do Espírito, que habita em si.

O crente vale na igreja porque soma; o discípulo vale porque multiplica.

O crente é muitas vezes transformado pelo mundo; o discípulo transforma a sua vida para que o mundo nunca o transforme.

O crente destaca-se com ideias sobre as melhorias no templo; o discípulo destaca-se pela vontade de edificação da igreja.

Os crentes são soldados defensores; os discípulos são invencíveis soldados invasores.

O crente cuida da sua tenda; o discípulo desbrava e amplia o seu território.

O crente sonha com a igreja ideal; o discípulo empenha-se, com zelo, pela edificação dos salvos.

A meta do crente é ir para o céu; a meta do discípulo é ganhar almas para povoar o céu.

O crente necessita de festas para estar alegre; o discípulo vive em festa porque possui a genuína alegria de Deus.

O crente espera um avivamento; o discípulo ora por ele e trabalha para alcançá-lo.

O crente agoniza e desfalece com facilidade; o discípulo chora, quebranta-se, mas depois se levanta renovado, para dar amor e conforto aos outros.

Ao crente promete-se uma almofada; o discípulo tem uma cruz.

O crente é associado da igreja local; o discípulo é servo do Deus Altíssimo.

O crente cai facilmente nas ciladas do diabo; o discípulo afasta-as de si, não se deixando confundir.

O crente responde: Talvez!; O discípulo: Eis-me aqui!

O crente espera recompensa para dar; o discípulo é recompensado porque dá.

O crente retira-se ou deixa a sua congregação quando é incomodado; o discípulo, quando incomodado, humilha-se e espera no Senhor.

O crente muda de igreja, conforme sinta frio ou calor; o discípulo agrega “os frios” para sentirem o calor da comunhão.

O crente valoriza os irmãos que congregam em outros locais; o discípulo valoriza todos os irmãos, mas, em primeiro lugar aqueles que com ele são o edifício da igreja local.

O crente reúne-se para ouvir a Palavra do Senhor; o discípulo reúne-se, não só para ouvi-la, como também para praticá-la.

O crente satisfaz-se com a salvação adquirida; o discípulo vive agradecido pela salvação, cumprindo, agora, com os mandamentos do Senhor.

O crente sente monotonia na adoração; o discípulo alegra-se e rejubila com a ceia do Senhor.

O crente espera que alguém lhe interprete as Escrituras; o discípulo conhece a voz do seu Senhor.

O crente aconselha-se a si mesmo, ou pede conselho aos familiares pra tomar uma decisão; o discípulo ora a Deus, medita na Palavra e, pela fé, espera a resposta de Deus, e então decide-se.

O crente espera que o mundo melhore e ora pela paz no mundo; o discípulo sabe que não pertence a este mundo e aguarda ansioso pelo encontro com o Seu Mestre, orando para que muitas almas também encontrem a paz de Deus.

Autoria: Autor Anônimo

quarta-feira, janeiro 27

Cuidado - Há falsos Profetas!

Dt 13.1-3 “1 "Se aparecer entre vocês um profeta ou alguém que faz predições por meio de sonhos e lhes anunciar um sinal miraculoso ou um prodígio, 2 e se o sinal ou prodígio de que ele falou acontecer, e ele disser: 'Vamos seguir outros deuses que vocês não conhecem e vamos adorá-los', 3 não dêem ouvidos às palavras daquele profeta ou sonhador. O SENHOR, o seu Deus, está pondo vocês à prova para ver se o amam de todo o coração e de toda a alma.”      
O Senhor provava Israel permitindo que ‘profetas’ entregassem palavras que se cumpriam e milagres que aconteciam mesmo sabendo que depois semeariam doutrinas contrárias a Sua Palavra. Assim, o povo era peneirado. Os que serviam a Deus simplesmente pelo ‘sobrenatural’, pelos milagres e prodígios, mas não O amavam de fato pelo que Ele é e não zelavam (não conheciam), por Sua Palavra eram desmascarados! Os que seguiam Deus apenas pelo mar aberto, pelo Maná e codornizes eram desmascarados de sua fé utilitarista. Mas principalmente, era revelada a profundidade de seu relacionamento com Deus. Aqueles que conheciam o Senhor, que meditavam em Sua Lei, sabiam que jamais poderia ser um profeta verdadeiro um homem que conduzisse o povo de Deus ao erro. Mesmo com sinais, prodígios e maravilhas, quando um homem leva o povo a se afastar da revelação de Deus nas Escrituras, este homem é um falso profeta.
Precisamos lembrar-nos disso! Precisamos abrir os olhos, Deus está peneirando Sua Igreja! Não fixe seus olhos apenas nos milagres, curas e profecias. Analise qual a relação do ‘profeta’ ou ‘apóstolo’ com a Escritura. Se não prega a Bíblia, é falso profeta! Se o que ensina é contra os Ensinos do Evangelho, é servo de Satanás! Que Deus nos abençoe abrindo os nossos olhos!

segunda-feira, janeiro 25

Verdade Relacional

Jo 14.6 Respondeu Jesus: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim”.

Jesus disse “Eu sou... a verdade”. Assim nos propomos a continuar no mesmo raciocínio de ‘Teoria sobre a verdade’ e dialogar um pouco com a pós-modernidade. O tempo hodierno, pós-moderno, dita a relativização de todas as coisas: Da moral, da fé e até da verdade. Como já vimos, relativizar a verdade é extingui-la. Entretanto, as crises que a humanidade vem enfrentando cada vez mais apontam para a existência de uma realidade além do que até então se conhecia. A razoabilidade da modernidade não responde mais as perguntas, não traz preenchimento aos corações e a busca pelo transcendente volta a crescer, existe novamente um espaço para o sobrenatural...

Mas se nada mais é verdade última, se não existe mais base, modelo... Se não se tem mais um ponto de apoio a partir do qual a sociedade possa ser edificada, o que será da humanidade? Errantes sem rumo? Que Jesus é a Verdade é comum se ouvir no meio evangélico e possui base Bíblica, mas as realidades que isso implica são esquecidas, o que nos leva a criar sistemas rígidos e quadrados de fé. Vejamos algumas implicações de Jesus ser a Verdade.

Primeiramente, a verdade é um Ser, não uma coisa. Logo, não podemos possuir um Ser em sua totalidade, ainda mais que estamos falando de Deus! Por mais que conheçamos muito bem uma pessoa, sequentemente vemos essa pessoa fazer coisas que não imaginávamos que faria. Assim não podemos ‘saber’ a verdade, porque a Verdade é Jesus. Podemos nos relacionar com Jesus, nos relacionar com a Verdade. Em última instancia, não podemos ‘saber’ e nem mesmo ‘aprender’ toda a Verdade. Tudo que podemos é nos relacionarmos com ela. A Verdade é Relacional. É um relacionamento com Jesus, onde a cada situação, nos espelhamos em Suas reações em Suas atitudes... E ai sim, podemos começar a ter alguma ideia de como a Pessoa da Verdade irá agir em cada momento, mas não uma certeza absoluta.

Se possível fosse conter a Verdade, criaríamos uma cartilha de regras, a Verdade seria quadrada. Por criarmos um sistema de fé quadrilátero, por aprisionarmos a Verdade em um conjunto de normas, acabamos cometendo injustiças e erros tremendos! Atenção, você pode estar pecando por obedecer ao que julga ser a Verdade! Aplicar os princípios de Jesus, sem ter um relacionamento com Jesus pode ser pecado! Porque a Verdade nunca vem só, como a modernidade nos ensinou. Ela não é um conjunto de leis e nem mesmo de princípios. Ela se relaciona! A Verdade é Viva. A Verdade se relaciona com o momento histórico, com a história de vida de cada indivíduo. É como duas placas que se unem. De um lado o Deus imutável na face de Cristo, do outro a esfera temporal, nós, o tempo... É absoluta porque Jesus não muda, é relacional porque nós mudamos. Não é relativa porque é em Jesus, o Deus imutável. É relacional, porque Ele nos ama, se fez um de nós e nos compreende!

Tantas vezes condenamos, brigamos, julgamos sem orar! Simplesmente porque nosso ‘código de fé’ diz que a atitude alheia é pecado: Vá orar! A oração é o meio mais eficaz de se relacionar com a Verdade e se tornar uma pessoa verdadeira. Verdadeira porque entende que só ‘é’ em Jesus. Que as respostas, a sabedoria, o poder, o amor... Tudo que podemos compreender e entender vem de nosso Soberano e Sublime Mestre.

A Bíblia também diz: Jo 1.1 “No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus.”

Porque tanta maluquice na fé evangélica? Porque abandonamos a Verdade! Abandonamos um Relacionamento com Jesus quando deixamos de valorizar a Bíblia para dar ouvidos a ‘profetas’ desde século que inventam mil modas que não estão nas escrituras! Porque tanta divisão? Porque abandonando a Bíblia, estamos deixando de nos relacionar com a Verdade e assim, enchemos a Igrejas de mentiras, de erros de coisas que o Senhor abomina.

Faço aqui, com lágrimas nos olhos um apelo para que voltemos para Jesus! Ele está com saudades de Sua Noiva, que o trocou por tantas coisas e não quer mais conversar com Ele. Imagine o que o Senhor sente ao ouvir Sua noiva pedir tantos presentes, tanto dinheiro, e não querendo conversar com ele! Que Deus nos abençoe!

terça-feira, janeiro 19

PROIBIDO PARA MAIORES


E disse (Jesus): Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus” (Mt. 18:30).



Jesus com essas palavras surpreende muita gente. Taxativamente Ele diz que o céu é proibidos para maiores, “adultos” não entram lá. É isso mesmo. Deus gosta mesmo é das crianças e não graça com “adultos”. Por isso o reino é delas (Lc. 18: 16).


Mas, e o que será dos “adultos”? Estão perdidos irremediavelmente? Não, existe uma saída, eles têm que converter e virar crianças novamente. Têm que abrir o baú, tirar os brinquedos guardados, vestir calças curtas e voltar a brincar (viver). O Mestre teria alguma coisa em mente ao dizer isso? Existe um objetivo em fazer estes “adultos” virarem crianças? Sim. Observe com atenção.


a) As crianças confiam (Sl. 131:2). A fé das crianças é pura. Elas não confiam desconfiando, e quando se entregam é por inteiro, sem reservas. Mas, a observação e convivência com os outros “adultos” nos fez ficar muito desconfiados. Precisamos ser crianças porque no nosso processo de “adultificação”, a nossa fé foi se contaminando, foi ficando falsa demais pela desconfiança que os outros “adultos” nos fez abraçar.


b) As Crianças são sinceras. “Adultos” fingem muito. Não é fácil saber se um “adulto” está sendo ele mesmo ou um personagem. As crianças não. Quase sempre logo riem, não se agüentam. Se criança gosta, gosta; se não gosta, não gosta, e demonstra logo isso. Seus sentimentos estão a flor da pele. Não têm etiqueta, ou a desfaçatez dos “adultos”. O costume dos “adultos” é dizer o que não sentem.


c) Só as crianças sabem apreciar as coisas de Deus. Com o passar dos anos os “adultos” inventaram muitas preocupações. Fizeram tudo virar coisa séria. Desaprenderam a brincar. Por isso eles olham sempre para frente. As crianças não, elas olha para cima (os pássaros, aquelas nuvens formando figuras estranhas, monstros, o arco-íris, etc). Elas também olham para baixo. Por isso as mães (que são “adultas”) quando saem com os filhos, ficam puxando os mesmos, apresando. É que os meninos não andam. Eles ficam encantados com as formigas no chão, as borboletas coloridas e lindas, as plantas cheias de formas e cheiros, etc. Elas querem pegar, ver de perto.


Mas os “adultos” não notam nada disso. Os besouros, os grilos. É por esta causa que o céu nunca será dos “adultos” Ele é das crianças sinceras, confiantes e encantadas com as coisas de Deus.


Assim, o reino só será nosso se voltarmos a ser meninos e meninas e deixarmos as coisas ruins dos “adultos” de lado (1Co. 14:20).


Amigo, o céu será um grande jardim com um parque de diversões, você vai estar lá? Lembre-se, é proibido para maiores.


GRAÇA PLENA

quinta-feira, janeiro 14

Desafiando os poderosos

Texto base: Mc 6.30-44. “44Os que comeram dos pães eram cinco mil homens”.

SBKAUER.COM

No movimento de Jesus e na Igreja Primitiva, existia um elemento, um agente de interação entre todos. Este agente era nivelador, como a argamassa que une os tijolos e os recobre no reboco de modo que todos se tornam ‘uma parede’.

Este agente nivelador era um dos maiores segredos do ministério de Jesus, que possibilitava que seu ministério fosse tão ímpar, popular, profundo e abrangente. Esse elemento é o ‘partir do pão’ ou, como gosto de chamar, ‘as mesas’.

Vamos pensar um pouco sobre o ministério de Jesus. Se fizermos uma observação sincera, veremos que as mesas ocupam um lugar de destaque. O ministério de Jesus tem ‘tudo a ver’ com refeições. Observe o primeiro milagre em Caná (Jo 2.1-12): Jesus transformou água em vinho! E ainda com um agravante, aquela era possivelmente a água onde os convidados tinham lavado as mãos, e além de racionalmente não potável, na cabeça dos religiosos, estava espiritualmente contaminada.

No período do ministério de Jesus, como sempre, a sociedade era dividida por classes, categorias... Ricos e pobres, escribas, fariseus, saduceus, essênios, publicanos, ‘pecadores’ e sacerdotes... Fazer uma refeição nunca foi simplesmente comer, muito menos nos dias do ministério de Cristo. Naqueles dias, comer com alguém representava associação, comunhão, cumplicidade. Logo, para um judeu, era algo incabível comer com um publicano. Como iria, um mestre da lei comer ao lado de um ‘vendido’, de um explorador? Como um sacerdote ‘santo’ poderia comer com uma prostituta? Não, eles não se associavam. Isso seria o cúmulo, escandalizaria, traria uma pecha sobre os que tal feito realizasse.

Por isso o ministério de Jesus surge de uma forma ímpar! Ninguém até então surgira com uma proposta igual à d’Ele. De fato, eram Boas Novas, ou Boas e Novas notícias. Jesus se levanta (toma atitude), ou melhor, senta-se com o povo, com todo o povo! Jesus não senta apenas com escribas ou fariseus. Não apenas com ‘pecadores’, prostitutas e publicanos. Assenta-se com todos. E por fim, dá um tapa na tradição e come com todos. Ao comer ele está mandando um recado: Através de mim, vocês são um, tem o mesmo valor! Ao igualar as ‘classes’, a quem Jesus ‘ofende’? Ele querendo ou não, ataca as classes dominantes: Os poderosos, os sacerdotes, os entendidos... Pois um sistema de castas sempre criará uma maioria de oprimidos e uma minoria de favorecidos. Jesus derruba o ‘muro de Berlin’ que existia entre as castas e agora as crianças de um lado e do outro podem brincar juntas!

O projeto de Jesus, a Igreja, é o grupo social mais eclético do mundo! Nenhum grupo político, ou religioso ou sindicato do mundo aglomera pessoas tão diferentes como a Igreja. A unidade da Igreja reside em um ponto e partindo desde, cresce, ou pelo menos deveria crescer. Esse ponto é o ponto de sustentação de tudo: Jesus! E espiritualmente, é o grupo mais homogêneo do universo, todos de roupas brancas, lavados pelo sangue de Cristo, santos, resgatados pelo Cordeiro.

Jesus esboçava seu poder unificador nas refeições. A Santa Ceia é uma refeição. Cristo escolheu dois ritos globais de seu Evangelho: Batismo e Ceia. Cristianismo sempre está ligado a refeições. Por quê? Um dos motivos é o forte poder simbólico de uma refeição. Nutrição, serviço, comunhão, identificação, prazer, felicidade e o simples igualar de nível: Todos sentados, olhando uns nos olhos dos outros. Em uma refeição percebemos que todos somos feitos do mesmo pó e precisamos dos mesmos nutrientes para vivermos. A refeição traz um sendo de humanidade.

Quando pessoas que se achavam puras e santas eram convidadas por Jesus a sentar do lado de outras denominadas pela sociedade de ‘pecadoras’, Jesus estava lhe dizendo: No meu Reino, ninguém deve se julgar superior ao outro!

A Igreja Católica possui a crença da transubstanciação, que em suma é a crença que na hora da Eucaristia, o pão se transforma no corpo de Cristo e o vinho, no Seu Sangue. A Ceia de Cristo era uma refeição. A Ceia da Igreja Primitiva também. Logo, a verdadeira transubstanciação, é que nós, em unidade do Corpo de Cristo, celebremos o mistério da Ceia, onde a bebida do cálice se torna o sangue de Cristo no nosso sangue e o pão o corpo de Cristo em nosso corpo. O mistério da Ceia é amalgamar e organizar pessoas disformes e caóticas, no único e sublime corpo de Cristo.

sexta-feira, janeiro 8

Lembre-se de não se esquecer!

Alex Ribeirão


No último domingo tivemos a alegria de participar de um casamento aqui na igreja. Quando cheguei à igreja fui logo perguntando ao noivo: Trouxe a aliança? E explico porque tanta preocupação com aquilo que deveria ser o mais óbvio do casamento – as alianças. Quando me casei, as esqueci, e só lembrei das “benditas”, lá no altar. Bom, o pastor celebrante com toda a sua experiência conduziu a cerimônia e com aliança e tudo, concluiu o enlace.

O fato é que somos esquecidos mesmos. Antes de qualquer conclusão, pense um pouco, quem nunca esqueceu, por exemplo, a data do aniversário de alguém, o aniversário de namoro ou ainda a do casamento? Quem nunca se esqueceu de uma senha, ou de algo que deveria fazer ou comprar? Tudo bem que esquecer as alianças não é nada normal, mas concorde, como somos esquecidos!

Conhecendo nossa deficiência, Deus diversas vezes ativa a nossa memória dizendo:“Lembra-te...” Ecl 12:1; “Lembra-te...” Ex 20:8; “Lembra-te...” Ap 2:15 “Lembra-te...”

Todavia, mais sério que esquecer qualquer coisa, ou mesmo ainda as alianças do matrimônio, é esquecer da aliança com Cristo, não igual a que é colocada no dedo anelar, mas sim, aquela que foi gravada um dia no coração. Triste mesmo é esquecer o compromisso assumido com Deus, é esquecer o dia em que os céus se abriram para nós e nossas mãos para lá se levantaram, terrível é esquecer Jesus!

No evangelho de Lucas 2:41 há um registro interessante. O texto fala que, como de costume, por ocasião da páscoa, Jesus então com doze anos foi a Jerusalém acompanhado de seus pais para participar de uma cerimônia chamada “barmitsva”, um ritual que marcava a passagem para a fase adulta, onde começava-se a observar as exigências da lei. Porém ao retornar, algo inusitado acontece, José e Maria esquecem Jesus em Jerusalém e só o encontram depois de três dias, “no meio dos doutores, ouvindo-os e os interrogando”. Imagine o desespero de José e Maria ao verem que Jesus não estava entre os parentes e conhecidos que voltavam para casa. Assim também acontece conosco, quando esquecemos Jesus, nossa esperança se torna em desespero e nossa paz torna-se em agonia.

Não deixe que o Jesus que esteve com você no templo no final de semana permaneça lá, verifique se Ele está com você, em sua casa, em seu trabalho, em seus estudos, em suas amizades, em seus relacionamentos. Não dê um só passo sem Ele.

Lembro-me de um material da nossa mocidade, de gestões anteriores, que trazia questionamentos como os seguintes:
* O que aconteceu com as igrejas da Ásia menor onde estiveram Paulo e Barnabé?

* O que aconteceu com as sete igrejas do Apocalipse? Onde estão as igrejas de Antioquia, Icônio, Derbe e Listra?

* Porque a juventude dos anos 60 trocou a igreja cristã pela filosofia “paz e amor”?

* Porque mais de 50% dos presidiários vêm de famílias cristãs?

* Porque pessoas que já foram evangélicas abandonaram a igreja em busca da fama?

* Porque segundo pesquisas mais de 50% dos jovens cristãos solteiros, tem vida sexual ativa?
E a resposta do estudo era a seguinte:
Os cristãos têm o triste hábito de perder Jesus de vista, ou seja, se esquecem de Cristo.
Mas graças a Deus, você conta com o auxílio do Espírito Santo
“ele vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito...”.
Hoje, ao começar seu dia, ao fechar negócios, ao abrir seus e-mails, ao fazer seus contatos, ao visitar as páginas da internet, ao chegar à faculdade, ao ligar a televisão, não se esqueça de Jesus! Lembre-se de Cristo. Você pode ser tentado a contar uma “mentirinha”, a agir com desonestidade, a ser infiel com a namorada ou com seu cônjuge, mas lembre-se dEle! Quando ouvir a fofoca e quiser dar continuidade a ela , quando for impulsionado a alimentar sentimentos como inveja, ódio e rancor, lembre-se...

Lembre-se do sofrimento que Cristo passou para nos salvar! Lembre-se, que Ele deu a Sua própria vida por cada um de nós, e hoje, se temos a certeza da nossa salvação, é graças a Ele. É Única e Exclusivamente Graças a Ele!

Sob a graça de Deus, lembre-se de não se esquecer de Cristo!

Que Deus nos abençoe!

***

Fonte: Artigo postado no blog do PC@maral de autoria do Pr Alex Ribeirão

quarta-feira, janeiro 6

A VIDA COMEÇA AGORA


O ano acabou e muito do que você planejou fazer não fez. Aí vem a sensação de frustração, inutilidade. Só que, será que esta é a atitude correta? Achar que já é um fracasso, que já está velho, que as coisas não acontecem, que nasceu sem sorte, que é assim mesmo, etc?


Um episódio na vida dos personagens bíblicos Abraão e Sara nos mostra coisas interessantes.


Abraão e Sara acreditaram desde a mocidade iam morrer se filhos. Isto porque ela não podia gerar, era estéril. Mas, certo dia, Deus entrou numa de fazer surpresa para os dois (Ele vez por outra faz assim), chamou o casal e prometeu um filho (Gn. 15: 1-6). Só que o tempo passou e nada acontecia.


Então chegamos ao acontecimento que está registrado em Gn. 21: 1-7. Abraão já estava mais pra lá do que pra cá, e Sara também, eram dois velhos, chegavam à casa dos cem. A cama dos dois era só feita para dormir... literalmente. Mas, aí, em um dia em que Abraão quem sabe tomou um proto- viagra , uma garrafada mesopotâmica, ou sabe-se lá o quê, contra todas as expectativas desses dois velhos, a mulher fica grávida, gera um filho, e onde tudo parecia morte (velhice, desesperança, caduquice) aparece a vida. Sim, já não acreditavam mais, nem eles, nem os outros: “Quem teria dito a Abraão que Sara amamentaria um filho” (Gn. 21:7)? O inesperado por todos acontece. No fim da vida, a vida começa, um filho nasce.


Agora as noites de Abraão iam ser movimentadas, a casa ia ganhar visitas, dali a um tempo ia ganhar gritos, sorrisos, correria, tinham um menino para brincar. E quantos sorrisos e arrepios Isaque não ia arrancar daqueles dois velhos. Parece que eles estavam nascendo, eram um casalzinho jovem.


Lembrar disto é muito importante para nós hoje. Mostra que para Deus é sempre tempo de a vida começar ou recomeçar (começa para Isaque, o filho, e recomeça para Abraão e Sara, renova-se tudo). No tempo de Deus não tem velhice, nem passado. Para Deus é sempre presente e a vida está sempre pronta para estar recomeçando. Para Deus a vida é AGORA.


Assim, coloque combustível nesse coração de novo. Coloque de novo na mesa todos os seus sonhors (casamento, conversão de marido, filhos, parentes, prosperidade na vida, cura de enfermidade “incurável”, novo emprego, servir melhor a Deus, usar os dons na casa de Deus, etc). Saiba que em Deus não tem tempo passado, não desesperança. Tudo o que você espera pode começar agora, nesse ano. Mesmo todas as circunstâncias dizendo não. Por mais que pareça ser impossível, lembre-se: parecer não é SER. Fomos todos chamados para espera/ esperança.


Então, que Abraão e Sara sejam exemplos para nós. Aquele casal para quem a vida começou aos cem anos. E que os sonhos, a espera/esperança permeiem nossas vidas em 2010.


Graça Plena

segunda-feira, janeiro 4

UM BOM COMEÇO


Começa um novo ano. É como se você tivesse uma agenda em branco em sua frente. Estamos no quarto dia apenas. Começa uma nova vida, um novo tempo. Nada melhor do que começar 2010 olhando para nós e pensando em nossa própria vida (isso sempre dá mais certo do que olhar a vida alheia). Quase sempre tudo que começa bem termina bem, assim, que tal começar este ano bem? Aqui vão algumas sugestões que listo, porque acho que seria bom começarmos 2010...

  • Colocando Deus em primeiro lugar em nossas vidas (Mt. 6:33), em nossos projetos (Tg. 4:13—15), para que nossas vidas sejam bem vividas e tudo seja bem feito.
  • Buscando servir ao invés de ser servido (Mc. 10:45), pois este é o verdadeiro lugar do discípulo (Mt. 20: 25-28). Parando de nos negar a aplacar o sofrimento do próximo, isto não atitude de cristão (Tg. 2: 15-17). Já fez sua boa ação hoje?
  • Parando de nos criticar, de só olharmos as nossas faltas, imperfeições. Procurando dar suporte uns aos outros, com humildade, sabendo que todos somos iguais, ninguém é melhor que ninguém. Que preservemos a unidade, cujo vinculo (o que liga) é o verdadeiro amor ( Ef. 4:1-6).
  • Amando de verdade, dando um basta no amor interesseiro, no amor só de palavras, pois não vem de Deus (1Co. 13:5; 1Jo. 3:18).
  • Você que tem família, que tal começar o ano criando seus filhos no caminho do Senhor? Ensinando-lhes a salvação dia a dia, para ter uma família abençoada? (Pv. 22:6).
  • E dando a Bíblia o ligar que ela merece ter em nossas vidas. Estudando-a em casa, na igreja, sempre que possível, pois é a Palavra de Deus quem nos ensina a viver (Pv. 1: 1-2; 119: 11, 105).

São apenas algumas sugestões, você pode aumentar a lista com as suas, agora, elas só valem alguma coisa se forem aplicadas ao seu dia a dia; praticadas por você. Não quer tentar?

Graça Plena

sábado, janeiro 2

A IMITAÇÃO DE CRISTO - THOMAS KEMPIS (Tradução de Alzira Sterque)

Que tal começar o ano lendo um devocional cristão de mais de seiscentos anos?