quinta-feira, setembro 24

Quando me lembro muito de mim mesmo...

(Apocalipse 3:5) ¨O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida, e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante de seus anjos.¨


Quando me lembro muito de mim mesmo...

Tento resguardar a minha integridade, meu descanso, meu sossego... E não ouso em coragem de conquistas de mais vidas para o Senhor! O exemplo de Josué e Calebe é esquecido, amortecido, amordaçado em mim, em minhas lembranças!

Faço de tudo para viver a Vida e dela tirar o ¨melhor¨... E deixo de lado as orações diante do Pai; desisto dos instantes de intimidade e comunhão com Ele; abandono,largo em algum lugar do meu caminho, as ¨entregas¨ de vidas – e da minha própria vida- para Deus... E o exemplo do sacrifício de entrega de Ana, mãe de Samuel, é deletado do meu viver!

Quando me lembro muito de mim mesmo...

Torno minha audição completamente ¨Mouca¨ e, louco, me agarro, me apego às ilusões, à Maia ( no hinduísmo = Ilusão) mundanas... E me apego a vãs palavras, a elogios, a sofismas... E me esqueço do sublime exemplo daquela mulher etíope que se agarrou às migalhas que Cristo lhe pudesse oferecer!

Sinto-me coitadinho de mim, injustiçado, esquecido por todos e me tranco, me isolo em ostracismo néscio, me preocupando somente comigo mesmo... E me nego, veementemente, a passar pela purificação que a Ostra impõe à Pérola, a fim de que ela se torne ¨preciosa¨... E perco a chance de passar a ser ¨a menina dos olhos de Deus¨! ... ... Impeço a Bênção de Vitória perante um grande exército inimigo... Apago de minha história de vida a Batalha Vitoriosa de Gideão e seus 300 bravos guerreiros contra um numeroso contingente de inimigos!

Quando me lembro muito de mim mesmo...

Permito que a preguiça, a pouca vontade, o desânimo tomem conta de todas as áreas do meu ser... E me abandono à covardia inepta aceitando, sem reação ou com reação apática, os acontecimentos nefastos que se apoderaram de minha vida... E me esqueço do exemplo de Zaqueu que, mesmo se achando pequeno em tamanho, grande em seus complexos, torturado por suas raízes de amargura e seus complexos, lançou fora as circunstâncias, derribou o Muro de Problemas que se erguera diante dele e ele, (Zaqueu), enfrenta a Figueira Brava (Sicômoro), se ergue como Amado de Deus e vai às alturas fitando face-a-face Aquele que o salvaria de si mesmo e do mundo: Jesus Cristo de Nazaré!

Sou engolido pelo mar do egoismo, sou envolto pelas ondas do orgulho e me afundo no mais profundo do mar da descrença, da falta de fé, da ausência de interesse pela salvação de vidas e me afogo no mar das ilusões e perco a chance de chegar mais perto do Trono do SENHOR!
Quanto mais profundamente mergulho no Oceano dos Prazeres do Mundo, mais e mais fico distante das Alturas Celestiais, em Cristo Jesus!

Quando me lembro muito de mim mesmo, transformo em negativas todas as chances de ver meu nome chamado, clamado bem mais alto diante do Meu Senhor e Salvador; apago, anulo, cancelo o meu nome do Livro da Vida!

Quando me lembro muito de mim mesmo... Que triste fim!

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